Variação linguística 2

Tempo de leitura: 19 minutos

Já tratei aqui no blogue o trema da variação linguística. O tema é amplo e, por isso, volto a ele. Com isso atendo alguns leitores que me pediram esclarecimentos e me trouxeram dúvidas.

Introdução

Como pré-requisito ao estudo da variação linguística, é preciso ter bem clara a distinção entre língua e fala (ou discurso).

Língua é o sistema abstrato, de natureza social, isto é, pertence a toda uma comunidade de falantes e está à disposição deles para fazer uso dela segundo suas necessidades comunicativas. Para fazer uma analogia com o mundo digital, a língua é algo virtual, que está em stand-by à espera de que os falantes se apropriem dela e a ponham em funcionamento. Fala (ou discurso) é o uso individual que se faz da língua. É pela fala ação de um sujeito que a língua, um sistema de natureza abstrata, se concretiza. A língua se converte em fala por um ato individual de vontade. Aquilo que era abstrato e social, a língua, se torna então concreto e individual.

A fala se manifesta em textos concretos, sejam eles falados ou escritos, nos mais diversos gêneros (conversação espontânea, aula, conferência, anedota, telefonema, debate, carta, requerimento, receita culinária, blog, post em rede social, conto, poema etc.) e que são visíveis nos mais diversos suportes (livro, tela de computador, jornal, cartaz, outdoor, faixa, panfleto, WhatsApp etc.).

A língua se modifica pela fala, isto é, os usos que os falantes fazem da língua faz com que essa se altere. Toda língua muda, portanto a variação é constitutiva das línguas. Apenas as línguas mortas não mudam e não mudam porque não são faladas.

Heterogeneidade linguística

As línguas não são homogêneas. Sua característica é a variedade. Antes, porém, de discutir variação linguística, é importante ler dois fragmentos de texto que seguem.O inglês é o veículo de grande parte do conhecimento mundial, especialmente em áreas como ciência e tecnologia. E acesso ao conhecimento é objetivo da educação. Quando investigamos por que tantas nações recentemente fizeram do inglês língua oficial ou o escolheram como língua estrangeira principal nas escolas, uma das razões mais importantes é sempre a educacional – no sentido mais amplo. (CRYSTAL, 2005, p. 31).

– Não vê que meu defunto seu Vieira tá enterrado já há dois ano… Faiz mesmo agora no Natar.

– A arma dele tá penando aí por esse mundo de Deus sem podê entrá no céu.

– Eu então quis fazê esta oração pra São Gonçalo deixá ele entrá.

(MACHADO, 2003, p. 104).

Certamente, o leitor não deve ter tido qualquer dificuldade para construir um sentido para os fragmentos de texto acima, uma vez que, em ambos, o conteúdo é expresso em português, língua que o leitor deste blogue conhece e domina.

O uso que se fez da língua é diferente em cada um dos trechos, ou seja, embora a língua seja a mesma, o português, constata-se que ela apresenta variações, ou seja, o uso que se fez da língua em cada um dos fragmentos de textos acima não foi o mesmo.

As línguas são marcadas pela heterogeneidade, mas isso não impede que os falantes possam compreender uns aos outros. Isso ocorre porque compartilham o mesmo sistema, uma mesma língua, embora o uso que fazem dela seja diferente. As variações linguísticas  se dão por diversos fatores e estão presentes tanto na língua falada quanto na língua escrita. Nos trechos citados acima, o principal fator que determina a variação é de natureza sociocultural. Pelo uso que se fez da língua, podemos inferir que o primeiro exemplo é de um falante que teve acesso à cultura letrada; no segundo, reproduziu-se a fala de pessoa que não teve acesso a essa cultura.

Os linguistas costumam dizer que o primeiro trecho está expresso na norma culta e o segundo, na norma popular. O termo norma culta não é muito feliz, pois pode dar a entender que pessoas que não dominam essa norma careçam de  cultura, o que não é verdade, pois todos os povos têm sua cultura, mesmo os iletrados. Por essa razão, muitos linguistas propõem que se substitua o termo norma culta por norma urbana de prestígio.

Do ponto de vista estritamente linguístico, a norma culta não é melhor, nem pior; nem mais bonita, nem mais feia; nem mais certa, nem mais errada que a norma popular, pois todas as variedades de uma língua se prestam a promover a interação dos falantes. O que ocorre é que as pessoas tendem a conferir prestígio a uma variedade e estigmatizar outra. Há na sociedade uma tendência em valorizar a variedade culta, e desvalorizar a variedade popular. Observam-se com frequência manifestações de preconceito em relação a pessoas que não dominam a chamada norma culta. Antes de prosseguir, quero deixar claro que os termos norma culta e norma popular não cobrem todas as variações que possa haver na língua.

Como a língua pertence a uma comunidade de falantes e essa é bastante diferenciada, podem-se observar diversas normas. O conceito de norma será apresentado logo adiante.

Nos exemplos apontados, a variação decorre de fatores socioculturais, mas a variação pode se dar, dentre outros, por fatores geográficos, profissionais, etários etc. Daí falarmos em:

a) variação geográfica: falantes de regiões diferentes usam a língua de forma diferente e, mesmo dentro de uma mesma região, há variações. Num mesmo estado, por exemplo, há diferenças entre a língua das pessoas que vivem na capital e a das que vivem em zonas rurais. Numa mesma cidade, pessoas que vivem nos bairros mais periféricos usam a  língua de maneira diferente das pessoas que vivem nos bairros mais centrais. A variedade linguística característica decorrente de fatores geográficos é denominada dialeto.

b) variação sociocultural: decorre, sobretudo, do acesso que os falantes têm à cultura letrada e à escolarização formal. No Brasil, isso tem relação direta com a situação socioeconômica dos falantes. Uma pessoa com acesso à cultura letrada utiliza a língua de maneira diversa de outra que não teve acesso a esse tipo de cultura. Com base nesse tipo de variação, se estabelece a oposição norma culta vs. norma popular. O primeiro exemplo é, representativo da norma culta; o segundo, da norma popular.

c) variação individual: é determinada por fatores como idade, sexo e grau de intimidade que os falantes mantêm entre si. As crianças não usam a língua do mesmo modo que os adultos, assim como os jovens não o fazem da mesma maneira que os idosos. Quanto ao grau de intimidade, note que a utilização que fazemos da língua com nossos familiares e amigos é diferente da que fazemos numa entrevista de emprego, por exemplo. No primeiro caso, há um baixo índice de monitoramento, isto é, não ficamos policiando nossa fala, que é marcada pela informalidade. No segundo, ocorre um alto monitoramento, ficamos atentos às escolhas que procedemos a fim de adequar nossa fala a uma variedade prestigiada socialmente. Nesse caso, o uso da língua é marcado pela formalidade.

A variação na fala decorrente da situação em que se encontram é denominada registro ou estilo; daí se falar em registro formal e informal. Lembrando sempre que é falsa a ideia de que a escrita é marcada pela formalidade e a fala pela informalidade. Há textos falados em registro formal, uma conferência, por exemplo, e textos escritos em registro informal, uma mensagem via WhatsApp, por exemplo. 

d) variação de canal: ligada sobretudo à presença ou ausência do destinatário na situação comunicativa, isto é, se a recepção do texto ocorrerá no momento da enunciação (recepção on-line), ou posteriormente (recepção diferida). A variação de canal diz respeito ao uso da modalidade de língua usada, falada ou escrita, cada uma com suas características, como vimos no capítulo em que tratamos da língua falada e da língua escrita.

Norma linguística

Embora as variações observáveis na língua sejam várias, interessa-nos aqui a variação decorrente de fatores socioculturais, particularmente o conhecimento da chamada norma culta, aquela usada pelas pessoas escolarizadas em contextos que requerem maior formalidade. Ela se manifesta em documentos e pronunciamentos oficiais, em certos textos e cadernos da imprensa dita séria e em diversos textos que lemos e produzimos na escola. Mas precisamos definir o que é norma.

Norma é o conjunto de realizações reiteradas e consagradas de uma língua dentro de uma determinada comunidade de falantes.

Como a norma é relativa a uma comunidade, ela possui caráter coletivo e serve de modelo para os falantes da comunidade. É importante saber que todas as variedades de uma língua apresentam regras, ou seja, normas que os falantes seguem. A própria palavra norma tem o sentido de regra. Norma é aquilo que se normalizou, isto é, que se estabilizou, que virou normal, que virou regra. Como se pode notar, as palavras normal e normal são irmãs. No segundo exemplo, representativo de uma variedade linguística não prestigiada, é possível observar um padrão, ou seja, normas que os falantes seguem, como:

  1. indicar o plural apenas no primeiro elemento de uma expressão: “dois ano”. É com base nessa regra que muitas pessoas dizem “as encomendas chegou” e “os menino saiu”;
  2. supressão do fonema /R/ no final de formas verbais do infinitivo: “quis fazê”; “deixá ele entrá”. Esse fenômeno ocorre até mesmo na fala de pessoas escolarizadas em contextos mais informais: “amanhã eu vou falá com o diretor pera ele deixá o relatório assinado”.

Um mesmo conteúdo informacional pode ser dito de maneiras diferentes. A essas formas de se dizer a mesma coisa de modo diferente damos o nome de variante. Formas variantes não se restringem apenas ao componente lexical, de que são exemplos os pares farol / sinaleira e mãezinha / mainha. Elas também podem ser observadas na gramática da língua, visto que falantes de variedades diferentes seguem normas diferentes. No quadro abaixo apresento exemplos de formas variantes na gramática da língua.

Os ingressos esgotaram.Os ingressos se esgotaram
Eles deitam cedo.Eles se deitam cedo.
Ele morria de ciúme pela mulherEle se morria de ciúme pela mulher.
Custa-me acreditar.Eu custo para acreditar.
Assisti ao filme.Assisti o filme.
Nós concordamos.A gente concorda.
Nos dias de hoje em que as pessoas andam estressadas…Nos dias de hoje onde as pessoas andam estressadas…
As encomendas chegaram.As encomendas chegou.
Deixá-lo entrar.Deixar ele entrar.
É um trabalho para eu entregar no prazo.É um trabalho para mim entregar no prazo.

Formas variantes manifestam variedades da língua, umas são frequentes na norma popular; outras, na norma culta; outras até caíram em desuso como custa-me acreditar; pois, mesmo na norma culta, o normal é dizer eu custo a acreditar ou eu custo para acreditar. A variante custa-me acreditar só existe nas gramáticas tradicionais e, pelo menos na variedade brasileira do português, não representa um uso efetivo da língua, mas uma prescrição da gramática tradicional.

Levando em conta que a gramática de uma língua apresenta os níveis fonológico (relativo aos sons); morfológico (relativo às formas e flexões das palavras) e sintático (relativo às combinações de palavras), as formas variantes ocorrem em todos esses níveis, como você pode observar pelos exemplos a seguir.

Variantes no nível fonológico

Norma popularNorma culta
mortandelamortadela
sombrancelhasobrancelha
teiatelha
pexepeixe
cumpanheirocompanheiro
taubatábua
pobremaproblema
bicicretabicicleta

Observando os exemplos de variantes da norma popular, fica fácil entender por que pessoas comentem erros de ortografia como escrever “abobra” em vez de abóbora e “xicra” em vez de xícara, porque “abobra” e “xicra” são as variantes de pronúncia que adotam e, como creem que a escrita seja uma reprodução fiel da fala, escrevem dessa maneira.

Variantes no nível morfológico

Norma popularNorma culta
fazidofeito
ponhadoposto
tinha chegotinha chegado

Variantes no nível sintático

Nível popularNível culto
A moça que o pai dela é médico…A moça cujo pai é médico…
Não deixa eu esquecer.Não me deixa esquecer.
Os convidado saiu.Os convidados saíram.
Chegou os livro.Chegaram os livros.

Mudanças

As línguas, além de apresentarem variações, sofrem mudanças no tempo. Tais mudanças se processam lentamente e os falantes nem as percebem. Têm a impressão de que sempre se falou o português da forma como se fala hoje. No post Breve história da língua portuguesa, mostrei isso.

Norma culta e norma-padrão

A norma culta representa um uso efetivo de falantes do português que têm acesso à cultura letrada, é essencialmente urbana e prestigiada socialmente. Como esses usos diferem do uso culto de falantes do português europeu, podemos falar de uma norma culta brasileira. Como também se altera no tempo, o uso culto do português brasileiro hoje não é, evidentemente, o mesmo que o uso culto do português do século XIX, por exemplo. É por essa razão que falamos em uma norma culta brasileira contemporânea. 

Não se deve confundir norma culta com um modelo de língua prescrito por diversas gramáticas tradicionais, por muitos manuais e programas de mídia que propõem escrever “certo”, que chamamos de norma-padrão. Trata-se modelo de língua proposto como referência; não se trata, portanto, de uma variedade linguística do português, ou seja, ninguém fala a norma-padrão. Esse modelo de língua não tem existência empírica, trata-se de uma convenção que diz o que é “certo” e o que é “errado” em matéria de língua e é sempre baseado na língua escrita de autores consagrados, os chamados clássicos, portanto muito distante da norma culta brasileira contemporânea.

Gramáticas normativas tradicionais, manuais, consultórios gramaticais, programas de mídia, diversas postagens em redes sociais condenam construções como não costumo assistir tevê, entrou e saiu da sala e custei para resolver esse problema, afirmando que o “certo” é não costumo assistir à tevê, entrou na sala e saiu dela e custou-me resolver esse problema, só para ficar com alguns pouquíssimos exemplos.   

Quanto à colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, lhenos etc.), as gramáticas tradicionais atreladas ao português europeu prescrevem a construção Convidaram-me, em que o pronome oblíquo deve vir depois do verbo, embora no português brasileiro, o uso corrente, mesmo de pessoas escolarizadas, é a variante Me convidaram.

Veja no quadro abaixo diferenças entre prescrições da gramática tradicional, a norma-padrão, e usos da variedade culta do português brasileiro.

NORMA GRAMATICAL PRESCRITANORMA CULTA (USO EFETIVO)
Contaram-me que ele se casou.Me contaram que ele se casou.
Assistir à televisão.Assistir televisão.
Atender ao telefone.Atender o telefone.
Visava a um cargo numa empresa de tecnologia.Visava um cargo numa empresa de tecnologia.
Obedeço a todos os regulamentos.Obedeço todos os regulamentos.
Ivan namora Valéria.Ivan namora com Valéria.
A possibilidade de ele escapar é remota.A possibilidade dele escapar é remota.
Não se conhecem os verdadeiros motivos.Não se conhece os verdadeiros motivos.
Entre Gabriela, Natália, Letícia e mim, nunca houve desentendimentos.Entre Gabriela, Natália, Letícia e eu, nunca houve desentendimentos.

O linguista Marcos Bagno usa a expressão norma-padrão para se referir às normas prescritas pela tradição gramatical para diferenciar da norma culta e o linguista Carlos Alberto Faraco usa a expressão “norma curta”, assinalando dessa forma o caráter anacrônico dessas prescrições.

A esta altura você pode-se estar perguntando: se todas as variedades exercem função comunicativa, permitindo a interação, qual delas devo usar? Deve-se ainda estar perguntando: Qual é variedade linguística é a correta? É errado usar a norma popular?

O conceito de erro em língua tem sido usado por gramáticos conservadores para designar qualquer desvio das regras prescritas pelas gramáticas tradicionais. Assim, seria errado dizer: Assisti o jogo, Paula namora com Luciano, Me disseram que ela foi aprovada, Simpatizei-me com Camila, uma vez que esses usos estão em desacordo com a gramática tradicional, que prescreve as formas Assisti ao jogo, Paula namora Luciano, Disseram-me que ela foi aprovada e Simpatizei com Camila, respectivamente.

Como se vê, para essas gramáticas só existe uma forma correta de dizer as coisas. Por trás dessa concepção, reside o fato de não reconhecerem que a língua varia, o que é uma contradição enorme; pois, ao afirmarem que uma determinada forma é a correta, estão reconhecendo implicitamente que existem outros usos, que rejeitam ou fingem que não existem. Como se vê, a homogeneidade linguística é uma utopia. Em nenhuma sociedade as pessoas falam do mesmo jeito sempre. A heterogeneidade linguística espelha nossa heterogeneidade social.

Para reforçar o que afirmei, chamo a atenção para dois fatos. O primeiro:  mesmo em registros mais formais de parte de pessoas com acesso à cultura letrada, construções como Assisti o jogo, Paula namora com Luciano, Me disseram que ela foi aprovada e Simpatizei-me com Camila são frequentes, o que se significa que são representativas da norma culta. O segundo: como assinalei, as línguas mudam no tempo, o que significa que certas construções que eram comuns no passado sofreram modificações. Se antigamente a construção Custou-me acreditar naquilo era representativa do falar das pessoas “cultas”, hoje ela deixou de ser usada mesmo por pessoas escolarizadas que passaram a usar a forma Eu custei para acreditar naquilo. O mesmo ocorreu com a construção Atender ao telefone, que foi abandonada pelos falantes e passaram a dizer Atender o telefone.

Se todas as variedades exercem função comunicativa e permitem a interação, qual variedade deve-se usar? A resposta é simples.  A variedade linguística a ser usada será aquela adequada ao contexto comunicativo, ou seja, ao produzir textos, falados ou escritos (lembre-se de que a língua sempre se manifesta em textos), deve-se levar em conta os seguintes fatores:

  1. Quem é o destinatário do texto?  Uma criança? Um(a) colega de classe? O diretor da escola? Um juiz de Direito? Um médico? Seu (sua) namorado(a)? No caso de textos escritos em que não pode individualizar o (s) destinatário (s), ele será o leitor presumido, ou seja, numa carta a um jornal de grande circulação, o destinatário são os leitores do jornal.
  2.   Qual o assunto do texto? Uma solicitação de emprego? Um convite para uma festa informal? Um pedido de revisão de prova? Uma mensagem de parabéns a uma colega de escola que foi aprovada num vestibular?
  3. Qual o suporte utilizado para fixar texto? Como ele se tornará visível? Por meio de uma comunicação eletrônica ou de texto escrito e impresso em folha de papel? Será visível em um cartaz fixado numa parede, ou num post publicado em uma rede social?
  4. Qual o gênero do texto? A variedade linguística de um anúncio não é a mesma que a de um requerimento. Uma dissertação em exame vestibular será redigida numa variedade linguística diferente da de uma crônica.

Na escrita e na fala formal, deve-se usar a língua em sua variedade culta, que é a adequada a esse contexto comunicativo. Como afirmei, todas as variedade linguísticas apresentam normas, ou seja, todas têm sua própria gramática, por isso podemos afirmar que há uma gramática do português brasileiro culto contemporâneo. Essa gramática é descrita pelas gramáticas mais modernas, aquelas que tomam como base, usos efetivos e não apenas ocorrências em textos literários de épocas remotas. Esse tipo de gramática é útil e serve norma de referência para o uso da língua em contextos de maior formalidade.

Esse assunto é tratado em nosso livro Linguagem, língua e fala, publicado pela Editora Saraiva.

REFERÊNCIAS

CRYSTAL, David. A revolução da linguagem. Trad. de Ricardo Quintana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2005.

MACHADO, Alcântara. A piedosa Teresa. In: VÁRIOS AUTORES. Nós e os outros: histórias de diferentes culturas. 2ª. ed. São Paulo, Ática, 2003, p. 103-108.

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