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Em De brevitate vitae, Sêneca afirma: “Brevíssima e angustiosa é a vida daqueles que se esquecem do passado, negligenciam o presente e temem o futuro”. Chegando ao final de seu ensaio diz “Ninguém tem a morte diante dos olhos, todos estendem longe as esperanças, alguns até mesmo dispõem as coisas para depois de sua vida: sepulcros grandiosos, dedicatórias em obras públicas, oferecimento de jogos fúnebres e exéquias ambiciosas de glória”.
A vida é breve, mas não a recebemos breve. Nós é que a fazemos breve. Aproveita, pois, o tempo presente. Ele flui com rápida razão, deixa de existir antes de chegar, não admite retardo.
Para quem quiser ler o ensaio de Sêneca, há um pequeno grande livro publicado pela Penguin e Companhia das Letras. O título é Sobre a brevidade da vida. O livro traz, além de Sobre a brevidade da vida, o texto De constantia sapientis (Sobre a firmeza dos sábios). Aproveite o dia (ou carpe diem, como diriam os latinos), leia Sêneca, você não desperdiçará seu tempo.
O post de hoje foi breve por dois motivos, o primeiro é que, se falo sobre a brevidade da vida, seria contraditório me alongar. O segundo é que precisava de espaço para um recado. Várias pessoas me pediam que eu reunisse os comentários sobre contos que faço aqui e os publicasse. Recuperei alguns posts e reescrevi-os. No embalo, selecionei mais alguns contos e escrevi sobre eles. Dessa forma, cheguei a um livro que traz minhas observações sobre 50 contos de autores diversos. Dei ao livro o nome de UM CONTO POR DIA e ele já está à venda exclusivamente pela na Amazon. Para adquiri-lo, basta clicar no link abaixo. Agradeço a divulgação e o compartilhamento.