Gramática: mitos e realidades

3 minutos No artigo, trago algumas reflexões apresentadas pela Professora Dra. Marli Quadros Leite, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos (Diversitas), que constam do artigo Gramáticos e gramáticas: mito e realidade, que faz parte do livro Margens, periferias, fronteiras: estudos linguístico-discursivos das diversidades e intolerâncias (Editora Mackenzie, 2016, 296 p.), organizado pela querida professora Diana Luz Pessoa de Barros. Os resultados da pesquisa de Leite são surpreendentes. Leia mais

Quando dizer é fazer: a teoria dos atos de fala de Austin

10 minutos Este texto relaciona-se com artigo anterior, publicado aqui no blogue, em que trato dos atos de fala e a linguagem jurídica. Neste, retomo o que lá foi discutido e trago novas considerações sobre a Teoria dos Atos de Fala, do filósofo inglês John Langshaw Austin ( 1911 -1960), a partir da leitura de seu livro How to do Things with Words (Como fazer coisas com as palavras), de 1962. Há uma tradução do livro em português feita por Danilo Marcondes de Souza Leia mais

Eliminando a gordura do texto

4 minutos Neste artigo, comento um dos procedimentos para se produzir um bom texto: a concisão. Ser conciso é ser objetivo, é ir direto ao assunto, é ater-se ao essencial, para usar uma expressão popular, é “não encher linguiça”. Quando se começa a usar mais palavras do que o necessário para exprimir uma ideia, quando se fica dando voltas e não se consegue sintetizar o que tem de ser dito, temos prolixidade, o que deve ser evitado. As palavras devem ser utilizadas para exprimir Leia mais

De novo Jack London

2 minutos Comentei no último artigo, o conto Mexicano, de Jack London, que faz parte do livro Nocaute: cinco histórias de boxe (Benvirá). Há no livro mais 4 contos tão bons quanto Mexicano. Jack London, cujo nome verdadeiro era John Griffith Chaney, nasceu em São Francisco em 1876 e faleceu em 1916. Socialista, estudou em Berkeley. Participou de uma expedição na famosa corrida do ouro na região gelada de Klondike em 1897, o que lhe rendeu matéria para um de sues mais famosos contos, Leia mais

O mexicano, de Jack London

2 minutos Neste artigo falo de O mexicano, de Jack London. O conto foi publicado pela primeira vez em 1911, no contexto da Revolução Mexicana, iniciada um ano antes.  No Brasil, O mexicano  está publicado no  livro Nocaute: cinco histórias de boxe, numa bela edição da Editora Benvirá. Como toda narrativa, O mexicano caracteriza-se pelo caráter polêmico: o percurso de duas personagens que se opõem, Felipe Rivera e Danny Ward. O primeiro, mexicano, quieto, de pele mais escura, pobre, frio como o gelo; o segundo, Leia mais