Leitura e escrita

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A leitura na era da internet

9 minutos No post anterior, chamei a atenção para o fato de que a leitura tem uma história e destaquei algumas mudanças na forma de nos relacionarmos com os textos. Neste post, tratarei especificamente de uma mudança que teve início nas últimas décadas do século XX e que se estende até nossos dias: a passagem do texto da folha de papel para a tela do computador. Com essa nova tecnologia, é natural que as pessoas questionem se ela representará o fim do livro impresso. Leia mais→

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A leitura tem uma história

9 minutos A mudança do suporte livro de papel para o formato digital não foi a primeira na forma de circulação dos textos (e provavelmente não será a última), tampouco a mais revolucionária. Dentro dos limites deste artigo e sem a intenção de esgotar o assunto, apresentamos a seguir uma breve história da forma de circulação de textos. Uma primeira e revolucionária forma de circulação de textos foi, para usar uma palavra bem em moda nos dias de hoje, a portabilidade, ou seja, um Leia mais→

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Leitura de notícias na escola

11 minutos É assumido como pressuposto que as atividades de leitura no âmbito da escola devem contemplar a diversidade dos gêneros. Não há, no entanto, como negar que determinados gêneros acabam tendo prevalência sobre outros em situações de ensino e aprendizagem. A escola pode até deixar de lado o trabalho com gêneros como receita médica, ata de condomínio, escritura pública, uma vez que, dada a diversidade dos gêneros, jamais conseguirá contemplar todos, mas raramente poderá deixar de tratar gêneros textuais ligados à esfera literária, Leia mais→

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Acarretamento

4 minutos Neste post, trato de um assunto relativo à semântica: acarretamento. Começo por defini-lo. Há acarretamento ou consequência quando se deduz sentença(s) de outra sentença. Trata-se de inferências que podem ser feitas exclusivamente com base no conhecimento que possuímos das relações semânticas de uma língua. Exemplifico. Uma sentença como Pedro está morto. (1) acarreta a sentença Pedro não está vivo. (2) pois se (1) é verdadeira, (2) também tem de ser verdadeira. Outro exemplo: O doutor Madeira é cardiologista. (3) acarreta a sentença Leia mais→

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Coerência

7 minutos No último post, tratei de quatro fatores de textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, situcionalidade, informatividade. Neste, tratarei da coerência, lembrando que coesão e coerência são fatores de textualidade distintos. Enquanto a primeira diz respeito ao plano da expressão, portanto é de natureza linguística, a segunda relaciona ao plano do conteúdo, a aspectos que dizem respeito aos sentidos do texto. Evidentemente, são fatores de textualidade que se imbricam. Por ser relativa ao plano do conteúdo, os fatores responsáveis pela coerência do texto não são apenas Leia mais→