Crônicas

Meu primeiro aluno

4 minutes No blogue, há um espaço para a publicação de crônicas. Nele, eventualmente, apresento relatos de acontecimentos relativos a temas tratados no blogue. Abaixo, segue crônica em que trato da experiência de minha primeira aula. Meu primeiro aluno Para cumprir obrigação profissional, desloquei-me para o centro da cidade, por onde perambulei a manhã toda revendo pessoas e lugares. A certa altura, subia a rua São Joaquim, no bairro da Liberdade, e passei em frente ao colégio Presidente Roosevelt, uma conceituada escola pública bastante Continue

Catão, o coach

3 minutes Este post difere dos demais que tenho publicado no blogue. Preferi abordar um assunto relativo à língua a partir de uma crônica cuja inspiração surgiu de uma conversa a bordo de um voo de São Paulo para Salvador. A palavra de que trato é, como outras tantas que circulam por aí, uma importação do inglês. Se ela soa como novidade entre nós, o que ela significa é algo bastante antigo, por isso acabo citando na crônica dois coachs famosos. Segue a crônica. Continue

Vaso grego

2 minutes Conversando com uma amiga, estudante na FFLCH, lembrei-me de um episódio ocorrido na Letras da USP na década de 1970. Certo aluno de cujo nome não me lembro, cursara a disciplina Literatura Grega I, ministrada pelo Professor José Cavalcante de Souza (UAU!!!). No curso, entre uma baforada e outra no cachimbo que teimava em apagar, o menino-aluno ficou encantando ao descobrir que “a tragédia grega, o ápice da cultura muderrna”, fora influenciada por ritos de passagem. Em êxtase, ouvia o barbudo cearense, falar Continue

A rainha das conjunções

3 minutes   Tive um fim de semana triste. Melancólico, comecei a sentir saudade do que deixei de ser: um professor que não ensinou algumas coisas que, com o passar dos anos, vim a aprender. Coisas simples, como as conjunções, aquelas palavrinhas que usamos para relacionar orações: porque, quando, se, ou, logo, caso, enquanto, embora, etc. e que nos permite organizar o discurso. Hoje, descobri que, como as abelhas, as conjunções têm uma rainha: a concessiva, que paira soberana sobre todas as outras, que Continue