Tempo de leitura: 1 minuto
Foram quase dez anos de espera por um livro. No segundo semestre de 2015, Jessyca Pacheco publicou seu primeiro livro de poesias, Matéria Derradeira. Na ocasião, publiquei aqui neste blogue artigo saudando o livro de estreia dessa autora (clique aqui para ler).
Nesses quase dez anos, Jessyca Pacheco não deixou de escrever. Tive o enorme privilégio de ler alguns poemas que ela escreveu e me mandou em folhas soltas. Me impressionaram bastante, por isso sempre insisti com ela que voltasse a publicar.
No começo deste ano, soube que Jessyca Pacheco lançaria um novo livro de poesias. Fiquei muito ansioso em ler. Até que veio o convite para o lançamento: dia 7 de fevereiro, a partir das 19 horas, lançamento do livro A enormidade do vazio, de Jessyca Pacheco na Livraria Patuscada. Fiz questão de ir ao lançamento (fui um dos primeiros a chegar) e dar pessoalmente os parabéns a ela e pegar meu exemplar autografado (foto).
No dia seguinte, peguei o livro e, antes de lê-lo, quis senti-lo como objeto. Foi um momento marcado pela estesia. A editora Patuá fez uma edição primorosa. Ficou muito bonita: capa, quarta-capa, orelhas, projeto gráfico (o vazio do título vazado na capa já mergulha o leitor na poesia) estão em perfeita harmonia com os poemas.
Em seguida, veio o momento da imersão vagarosa nos textos. Seguindo a lição de Nietzsche, li bovinamente os poemas, ruminando os textos com paciência, deixando os poemas falarem, conversando com eles.
Em relação ao primeiro livro, Jessyca amplia horizontes, mergulha em outros temas e descobre novos sentidos e rumos em sua poesia. No plano da expressão, a linguagem descobre novos caminhos e se abrem para um mundo de significações que não se esgotam na primeira leitura. São poemas para serem lidos e relidos.
Para quem não teve a oportunidade de ir ao lançamento, o livro já está disponível para venda no site da Editora Patuá. Clique aqui.